sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Flyer: Amor não é soberbo


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O que é Igreja?


"Agora já não há judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher, pois todos são um em Cristo Jesus" Gal.3:28

Assim surgiu a comunidade cristã, sem distinção de classes, hieraquias ou castas, em uma sociedade totalmente hierarquizada, onde ainda era aceita a escravidão. Já imaginaram um escravo orando por um soldado romano? Ou quem sabe esse mesmo escravo compartilhando a palavra ou pastoreando uma congregação? Impossível? Não de acordo com Paulo.

Esse relacionamento entre os que seguiam a doutrina de Jesus foi chamado de koinonia, palavra grega que significa comunhão ou em linguagem secular: ter tudo em comum. De fato a sociedade da época foi impactada pois entre os discípulos "não haviam necessitados" e os que viviam para Cristo tinham "tudo em comum", citando parte do livro Atos dos Apóstolos. Muitos se ajuntaram a igreja apenas pelo testemunho de amor entre os discípulos, cumprindo o que Jesus disse em sua oração: seríamos conhecidos pelo amor que temos um para com o outro. Esse grupo de pessoas que viviam em comunhão foi chamado de ekklesia em grego e em português igreja.

Esse nome não estava ligado a nenhuma religião, nem mesmo a congregação judaica que também se reunia regularmente. Ekklesia era o nome dado a assembléia popular grega onde as pessoas se reuniam para votar e exercer seu papel como cidadão. Da mesma forma a Ekklesia, assembleía dos santos (igreja) era o ajuntamento daqueles que seguiam a Jesus, para exercerem seu papel como cidadão do Reino de Deus. "Perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum." At.2:42-44

O nosso chamado como discípulo é para exercermos nosso papel como cidadão do Reino de Deus. Não somos ouvintes, mas participantes. Paulo também compara a igreja com um corpo. Já imaginou se uma parte de seu corpo decidesse não mais fucionar ou ser apenas um espectador? "Eu sou a perna, mas não quero andar não! Quero fazer parte do corpo, mas não quero ter trabalho." Ou quem sabe: "Cansei de enxergar, quero apenas enfeitar o rosto com minha presença." Bizarro? Nós somos corpo, igreja e vivemos em comunhão.

Que o Espírito Santo inspire a cada discípulo de Jesus espalhado pela terra a exercer seu papel como cidadão do Reino de Deus.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Igreja emergente

Uma amiga que congrega conosco pediu minha opinião sobre igrejas emergentes e 10 motivos para se reunir em uma delas para um trabalho de faculdade. O texto deveria ser curto e confesso que apesar de nos reunirmos em uma igreja nos lares e ser considerados por muitos como uma comunidade emergente, nunca tinha pensado nesse assunto. Descobri que nunca me considerei parte de uma igreja emergente; sempre penso em ser parte da igreja, só e ponto. Sem sobrenomes, rótulos, títulos, expectativas, mas simplesmente viver o evangelho. De toda forma escrevi o seguinte:

"Dar minha opinião sobre a igreja emergente é tão complexo como tentar definir o que é uma igreja emergente. Dentro desse contexto vejo claramente comunidades que tendo em vista alcançar pessoas da geração pós-moderna mudam apenas a forma de se reunirem, agregando em seus cultos elementos atraentes às novas gerações como músicas, grafites, sofás, etc... criando um ambiente informal. Quando a mudança ocorre apenas na maquiagem, ou seja, uma mudança estética, minha opinião é que o resultado é superficial e não agrega ganhos reais ao cristianismo. As pessoas se apegam ao visual e criam novas castas sacerdotais que muitas vezes são mais fracas no conhecimento da Palavra e na graça de Deus do que seus antecessores chamados de tradicionais.

Quando o contexto emergente sai da superficialidade e busca os valores do Reino de Deus, independente do visual, tendo liberdade de aceitar a diversidade de nossa geração sem abrir mão da verdade do evangelho e da prática da Palavra, então minha opinião é que essa igreja está emergindo para ser modelo e iniciar um novo avivamento onde viveremos mais próximos do que viveu Jesus e nossos irmãos no primeiro século. Isso sim é vida de Deus capaz de transformar toda uma geração e emergir para restaurar vidas.

Meus 10 motivos para participar de uma igreja emergente:
1º) Construir odres novos para o novo vinho derramado pelo Senhor
2º) Alcançar pessoas excluídas pelas comunidades tradicionais
3º) Deixar um legado para as próximas gerações
4º) Viver o evangelho com simplicidade
5º) Responder ao chamado de Jesus para fazer discípulos
6º) Criar uma cultura de respeito a diversidade
7º) Formar líderes prontos para os novos desafios
8º) Servir aos excluídos sem proselitismo
9º) Edificar a geração de meus filhos
10º) Responder ao chamado do Espírito"

PS.: Depois de pensar um pouco mais no assunto e tentando esclarecer melhor um dos meus temores: o meu medo é que na busca de fugir da hipocrisia as igrejas ditas emergentes esqueçam que devemos andar como Jesus andou. A hipocrisia finge uma santidade inexistente, permitindo o pecado desde que ele não apareça ou não manche a reputação da instituição. Triste! Mas, tenho visto congregações novas, na busca de fugir dessa hipocrisia, não tratar com amor os pecadores, permitindo que eles continuem nas garras do pecado, negando a graça e a eficácia do evangelho em dar nova vida e capacitar os discípulos a não serem escravos do pecado, mas sim escravos do Senhor.

Com isso muitas comunidades emergentes mostram força e vitalidade no evangelismo, na comunhão por meio de festas e eventos contextualizados, mas não conseguem promover uma mudança de vida naqueles que se agregam e como odeiam a hipocrisia, e isso é bom, tendem a fazer vista grossa ou mesmo relativizar o pecado. Isso é falta de amor e visão da pessoa de Deus [1]. Não existe evangelho sem renúncia, sem cruz, sem perder a vida [2] e sem resistir ao pecado [3] e tanto a hipocrisia como a relativização causam danos irreparáveis. Se me perguntarem qual eu prefiro, hipocrisia ou relativismo, a resposta é nenhum deles, prefiro crer no evangelho como ele é.[4]


[1] "E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu." IJo.3:5-6

[2] "E, chamando {a si} a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se {a si} mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida {ou alma} perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará." Mc.8:34-35

[3] "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar." ICo.10:12-13

[4] "Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça." Rm.6:8-14

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Massificação e cristianismo

Com a tecnologia ganhamos formas de comunicação que antes eram inimagináveis. Lembro que na década de 80 minha mãe aderiu a um plano de expansão da Telesp para uma linha telefônica parcelada em anos. Se alguém me dissesse que teríamos telefones nas cinturas e bolsas eu nunca acreditaria. Para qualquer informação temos disponível a internet, com seu guru, o Google, que nos traz em instantes respostas "fast-food" a nossas dúvidas; sem esforço, sem exercitar os neurônios.

O ganho em comunicação facilitou outro fenômeno: a massificação. A mídia aponta a moda, o comportamento, o que aceitaremos como normal na sociedade, qual o próximo presente de nossos filhos, nossos próximos governantes. Como a igreja é formada de homens, logo a massificação foi adotada como forma de "salvar a muitos". Hoje existem métodos infalíveis para ganhar almas, onde apostilas, carnês, encontros, shows e etc., colocam o Espírito Santo como expectador, mas convencem a muitos que ser cristão está na moda. O efeito colateral é sentido quando os ditos cristãos expõem a fé publicamente com atitudes reprováveis até mesmos para os que não conhecem a Deus.

A evangelização massificada que mostra como é prazeroso ser "crente", que Deus está agora a "nosso serviço" para nos abençoar, não irá trazer ninguém a Cristo. O máximo será um templo cheio de pessoas prostradas aos prazeres do mundo, tentando usar Deus para sua satisfação pessoal. Seguir Jesus nunca deixará de ser a morte do homem para o pecado e o ego; morte de cruz, e a sua completa rendição à Deus.

"Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará."

Flyer: Amor não é invejoso


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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Se fosse hoje: Lc.18:9-14

Mais um da série: Se fosse hoje!

Sabemos que a bíblia, mesmo sendo um conjunto de livros antigos, tem um conteúdo que permanece por gerações. Histórias contadas a milhares de anos, em uma cultura diferente da nossa podem mudar vidas, pois tratam de verdades universais e eternas. Mas, e se os escritores escrevessem hoje, levando em conta nossa realidade e cultura, como seriam essas histórias?

Aproximadamente 1974 anos atrás Jesus contou essa estória:
"E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado."

Se fosse hoje seria:

Jesus contou essa estória a algumas pessoas que confiavam em si mesmas, crendo que eram justas e por isso desprezavam as outras: Dois homens foram ao monte orar, um pastor e um travesti. O pastor, estando em pé, orava desta maneira: O Deus, te agradeço porque não sou pecador como os outros homens. Sou chamado para pastorear o rebanho, prego a bíblia, recolho os dízimos e cuido do templo. Entretanto o travesti ajoelhado não se achava digno de levantar os olhos aos céus e dizia: Deus, tem misericórdia de mim, que sou pecador! Jesus então disse que o travesti voltou para sua casa perdoado e justificado pelo Pai, enquanto o pastor voltou com seus pecados, porque aquele que se exalta será humilhado, mas o que se humilha será exaltado.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Flyer: Amor é bondoso


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O amor

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Trecho da carta de Paulo de Tarso aos Corintios (I Co.13:1-13)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Deus existe? Então prove!

Já participei de uma comunidade ateísta no Orkut. Mesmo sendo cristão convicto ganhei o status de moderador após participar de uma pequena competição de conhecimento científico e teológico. Quando participava ativamente a frase que mais ouvia dos meus amigos ateísta era: “Deus existe? Então prove! O ônus da prova é incumbido àquele que afirma.” Minha resposta não poderia ser outra: “Aqueles que afirmam que Deus não existe podem provar? Afinal, quando se afirma deve-se apresentar a prova da afirmação.” Ninguém nunca provou nada, mas nos divertimos um bocado.

Fato é que Deus não quer provar a sua existência. Se Ele assim desejasse iria aparecer ao mesmo tempo a todos no planeta e dizer com voz de trovão: “Eu sou Deus, eu enviei Jesus e agora todos devem se prostrar diante dele, reconhecendo-o como Rei dos reis.” Aqueles que não se ajoelhassem seriam obrigados por Deus e voilà, estaria provado e comprovado sem sombra de dúvidas. De quebra todos estariam “convertidos” ou, no mínimo, coagidos. Facinho, facinho.

Entretanto, Deus não quer provar nada a ninguém. Afinal Ele não tem problemas de baixa auto-estima ou necessidade de aceitação. Deus simplesmente abriu o caminho para que todo aquele que desejar de livre e espontânea vontade conhecê-lo, trilhar e ser recebido como filho. Da parte de quem inicia no caminho, basta crer que em Jesus existe a possibilidade de relacionar-se intimamente com o próprio Deus, antes tão distante ou até inexistente. Da parte de Deus, está consumado.

Para isso é necessário um ingrediente essencial, a . Pois é; fé! Sem ela é impossível agradar a Deus, afinal no momento que eu conseguir provar a sua existência não preciso mais crer, pois a fé é a certeza de coisas que não se vêem. Logo, desisti de provar a existência de Deus, se Ele mesmo não se preocupa com isso, não serei eu que irei me preocupar. Continuo crendo sem ver, tendo esperança no invisível, aguardando o momento de me encontrar com Ele. Será que estou louco? Se estiver vou morrer de overdose dessa doideira.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ídolos que falam!

É interessante observar como a comunidade evangélica, de forma ferrenha se opõe aos católicos pelo fato da "adoração a ídolos". A grosso modo um ídolo católico é uma estátua de algum santo da antiguidade que de alguma forma se destacou pela sua fé. Os irmãos crêem que esses santos de antigamente podem de alguma forma ajudá-los e interceder por eles junto ao Pai. O problema é que na palavra somos esclarecidos sobre quem tem esse papel de intercessor: "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." I Jo.2:1


A maioria desses homens e mulheres reverenciados tiveram uma vida notável em seu tempo. Amaram a Deus, serviram ao próximo, viveram um vida digna de serem exemplos para nós. Entretanto não poderão interceder diante do Pai, pois estão aguardando a ressureição, quando nos juntaremos a eles para o banquete com Jesus. Essa oposição dos evangélicos é compreensível, afinal muitos se autodenominam protestantes, ou seja, protestam contra os dogmas católicos e ao acharem na bíblia exortações tão claras contra a idolatria tem em mãos uma forte arma. Ao pensar sobre a aversão da adoração aos santos católicos lembro de Jesus quando diz aos fariseus: "Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo". Não sou nem protestante, nem a favor da adoração aos ídolos. Creio que um e somente um é digno de louvor e adoração: Jesus. Mas qual a diferença entre a adoração de santos mortos e a adoração de santos vivos?

Grandes nomes na fé, homens notáveis, gênios do empresariado evangélico com templos que atraem milhares de pessoas são idolatrados diariamente. Milhares de fiéis aguardam o fim dos cultos para pedir que esses santos vivos intercedam por eles diante do Pai, ou mesmo atrás da tela de TV aguardando a oração e a benção esperada. Uma oração para cura, um problema financeiro, uma questão insolúvel que apenas aquele ídolo pode resolver. Ao fim da oração o tributo é pago: "pastor se não fosse o senhor não sei o que seria de mim; pastor Deus está presente em sua vida; pastor recebi uma benção através de sua oração; pastor como o seu ministério me abençoa; pastor irei ofertar para a sua vida". O ídolo vivo, assim como o morto é reverenciado pelo poder alheio que opera ou operou em sua vida e recebe seus tributos. De onde vem todas as bênçãos? Acaso todos os santos não são vasos para manifestá-las ao próximo? Então o corpo de Cristo fica aleijado onde apenas o ídolo vivo manifesta o poder, enquanto os "leigos" recebem a graça e pagam os tributos.

Triste constatar como pessoas que começam bem são corrompidas pela honra que deveria ser direcionada ao Senhor. Iniciam o ministério proclamando, cuidando de vidas, servindo ao próximo, mas o espírito de ídolo logo toma conta de seus corações e iniciam a labuta para levantar o seu império. Estamos em uma época da fama fácil, alavancada pela internet: blog, youtube, orkut, fotologs; bastam 5 minutos para um marketing de rede que faz 10 pessoas parecem 1.000, e o dia-a-dia aparentar grandes feitos a Deus. Todos os relatos, lógico, centrados no projeto de ídolo que necessita de apoio para conseguir seguidores, mantenedores e idolatria. Tudo em nome da fé, do amor ao próximo, da obra Deus, que as vezes inicia-se no serviço cristão, mas esforça-se para enquadrar-se nos padrões clericais onde o ministro é adorado e o leigo serve com seu tempo e dinheiro; e só.

Olhando para Jesus podemos encontrar um modelo para escaparmos dessa armadilha:

- "Disse-lhe então Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho." Mt.8:4
- "E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho." Mc.1:44
- "E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia." Mc.8:26
- "Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus." Lc.18:19
- "E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus." Mt.19:17
- "...um espírito imundo o qual exclamou, dizendo: Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus. E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele."
Quantas oportunidades de ser idolatrado perdidas. Por isso continuo idolatrando Jesus, Ele e somente Ele é digno!

O engano do “ide e fazei discípulos”

Não vou abordar os eventos históricos que culminaram em uma visão equivocada sobre o que chamamos de “ A Grande Comissão”. A intenção aqui é...

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